Brasil
Este artigo aborda a precarização do trabalho feminino tendo como contexto a Reestruturação Produtiva do capital. Enfatiza as desigualdades sócio-históricas construídas entre o masculino e o feminino, a divisão sexual do trabalho, apontando como isso incide na inserção e na realidade das mulheres no mundo do trabalho. O intenso processo de mudanças no mundo do trabalho, baseado nas formas contemporâneas de organização da produção, tem gerado um contexto onde as condições de trabalho tornam-se cada vez mais flexíveis. Nesse sentido, há um aumento da precarização dos postos de trabalho, evidenciada na instabilidade dos empregos, na informalização, no trabalho subcontratado e em tempo parcial e ainda na perda de direitos e garantias trabalhistas historicamente construídas. Essas mudanças têm repercutido fortemente sobre a classe trabalhadora, atribuindo um grande peso na inserção e nas condições de trabalho do segmento feminino, pois são as mulheres que mais sofrem com todo esse processo.
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