La influencia del pragmatismo - y de Dewey en particular- sobre la concepción de comunidad de investigación en el aula de Lipman es penetrante. La noción de la comunidad de investigación es directamente atribuible a Peirce, mientras que Dewey mantuvo que la investigación debería formar la espina dorsal de la educación en una sociedad democrática, concebida como una comunidad investigativa. Exploro las maneras en las cuales las concepciones pragmatistas de la verdad y del significado se encajan en la comunidad de investigación, así como considero sus compromisos deweyanos morales y sociales. Muestro que las nociones de Peirce y de Dewey de la verdad están en perfecta línea con la comunidad filosófica de investigación, al igual que el lazo establecido por Dewey entre el significado y las ideas que llevan nuestras investigaciones a una conclusión satisfactoria. La noción deweyana de que los valores morales son justificados por su utilidad en solucionar problemas en la vida social debe también ser encontrada en la comunidad de investigación, al igual que está su opinión de que los valores morales deben ser mirados como valores activos que hacen frente al tribunal de la experiencia casi de la misma forma que las hipótesis en ciencia. Una vez más el foco en el aula de la investigación abierta en cuestiones y problemas, la participación activa de los estudiantes en la construcción de sus ideas a partir de las ideas de sus colegas, el sentido de la responsabilidad compartida, y el crecimiento y el desarrollo de los poderes intelectuales y sociales del individuo, todo ello espeja el concepto pragmatista deweyano de democracia. Dada esta lealtad, puede ser argumentado que la comunidad de investigación hace frente a un problema pragmatista propio. Mientras afirma ser un encuentro filosófico abierto con toda clase de cuestiones e ideas, las concepciones pragmatistas le son tan constitutivas que pueden sesgar, filosóficamente, la mirada. También abordo esta cuestión.
The influence of pragmatism—and of Dewey in particular—upon Lipman’s conception of the classroom Community of Inquiry is pervasive. The notion of the Community of Inquiry is directly attributable to Peirce, while Dewey maintained that inquiry should form the backbone of education in a democratic society, conceived of as an inquiring community. I explore the ways in which pragmatic conceptions of truth and meaning are embedded in the Community of Inquiry, as well as looking at its Deweyan moral and social commitments. I show that Peirce’s and Dewey’s notions of truth are in perfect alignment with the philosophical Community of Inquiry, as is Dewey’s tie between meaning and ideas that bring our inquiries to a satisfactory conclusion. The Deweyan notion that moral values are justified by their utility in solving problems in social life is also to be found in the Community of Inquiry, as arguably is his view that moral values are to be regarded as working values that face the tribunal of experience in much the same way as hypotheses in science. Again, the focus in the classroom on open inquiry into issues and problems, the active participation of the students in building upon one another’s ideas, the sense of shared responsibility, and the growth and development of the intellectual and social powers of the individual, all mirror Dewey’s pragmatic conception of democracy. Given this allegiance, it may be argued that the Community of Inquiry faces a pragmatic problem of its own. While it aims to be a philosophically open encounter with all kinds of issues and ideas, pragmatic conceptions are so constitutive of it that they may skew the pitch philosophically. I also address this issue.
A influência do pragmatismo – e de Dewey, particularmente – na concepção lipmaniana de comunidade de investigação é penetrante. A noção de Comunidade de Investigação é diretamente atribuída à Peirce, enquanto Dewey manteve que a investigação deveria formar a espinha dorsal da educação numa sociedade democrática, entendida como uma comunidade investigativa. Eu exploro as formas com as quais as concepções pragmatistas de verdade e significado estão inseridas na Comunidade de Investigação, tanto quanto considero seus compromissos morais e sociais. Mostro que as noções tanto de Peirce quanto de Dewey de verdade estão perfeitamente alinhadas à comunidade filosófica de investigação, tal como o enlaçamento deweyano entre significados e ideias, responsável por traze nossas investigações a uma conclusão satisfatória. A noção deweyana de que os valores morais são justificados pela utilidade de resolverem problemas numa vida social também deve ser encontrada na Comunidade de Investigação, assim como é discutível seu ponto de vista segundo o qual os valores morais são para serem vistos como valores ativos que se colocam face ao tribunal da experiência quase como da mesma forma que as hipóteses científicas. Novamente, o foco na sala de aula na investigação de questões e problemas, a participação ativa dos estudantes na construção de suas ideias a partir da ideia de seus colegas, o sentido da responsabilidade compartilhada, e o crescimento e desenvolvimento da potência intelectual e social do indivíduo, tudo isso espelha o conceito pragmatista deweyano de democracia. Dada esta aliança, talvez possa ser argumentado que a Comunidade de Investigação encara os problemas do próprio pragmatismo. Enquanto ela pretende ser um encontro filosófico aberto com todos os tipos de questões e perguntas, os conceitos pragmatistas são tão constitutivos que talvez possam distorcer, filosoficamente, o olhar. Também discorro sobre esta questão.
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