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O Perguntar Filosófico das Infâncias

    1. [1] Universidade Federal de Pernambuco

      Universidade Federal de Pernambuco

      Brasil

  • Localización: Childhood & Philosophy, ISSN-e 1984-5987, Vol. 9, Nº. 18, 2013, págs. 363-379
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • O artigo se ampara na perspectiva da filosofia socrática de diálogo permanente na busca do conhecimento que a ninguém pertence e não se oferece de maneira plena e definitiva. A partir dão, tenta discutir uma possibilidade de compreensão da categoria criança e infância partindo do pressuposto que os contextos sociopolíticos diversos não permitem uma compreensão unívoca e, por isso, utiliza o termo infâncias. Faz, inicialmente, uma abordagem da antropológica com a premissa da inconclusão do ser humano e seu perene processo de construção chegando a, assim, definir as crianças; ou seja, como um ser humano inconcluso e em movimento. Para tanto defende que a concepção da infância é uma construção social, indicando que a tentativa de definir infâncias e criança, deve conceber valor à criança como um ser social que é, e não somente como uma possibilidade. Tal esforço significa: considerar que ela tem uma história, que pertence a uma classe social determinada, que estabelece relações definidas segundo seu contexto de origem, que apresenta uma linguagem decorrente dessas relações sociais e culturais estabelecidas, que ocupa um espaço que não é só geográfico, mas também é de valor, ou seja, ela é valorizada de acordo com os padrões de seu contexto familiar e de acordo também com sua própria inserção nesse contexto. Finalmente, advogando que perguntas não nascem ao acaso, são produzidas no mesmo processo de produção da vida. advoga o perguntar como experiência primordial do filosofar nas infâncias, entendendo que tal atitude é produzida, dialeticamente, no processo de leitura/interpretação/reação aos fenômenos emergentes da relação homem/mundo. Ao encerrar propõe que a relação entre criança e filosofia parece clara quando assumimos que ambas são movidas pela curiosidade que os conduz ao perguntar. Pois, defende o autor, a filosofia nasce da ousadia livre e – por vezes – irreverente de inquirir os fenômenos que chamamos mundo. As crianças produzem conhecimentos sobre o mundo indagando sobre o que está ao seu entorno.


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