Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Question-machines

Rosana Aparecida Fernandes

  • español

    Deleuze y Guattari afirman en Mil Mesetas que “las preguntas de los niños son mal comprendidas en cuanto no se ve en ellas preguntas-máquinas” (Mil Platôs, 1997, p. 42). Por preguntas-máquinas se entiende, allí, preguntas que se desarrollan en problemas y persiguen una pregunta fundamental, que no se satisface con las respuestas y perdura a través de todas ellas. ¿Qué hacer con las preguntas-máquinas que los niños hacen? ¿Responderlas? ¿Hacerlas proliferar a través de diálogos filosóficos? ¿Cómo, sin embargo, salir de los diálogos en grupo para experimentar otras posibilidades del pensar? Deberíamos conducir los estudiantes a un poco de soledad (como sugiere Deleuze en la letra “p” como profesor del Abécédaire), en vez de simplemente promover diálogos? Quien sabe hablar en exceso acabe por impedir el pensamiento, en vez de promoverlo, ya que muchas veces se sigue hablando, sin pausas, sin interrupciones, sin el silencio que convoca algo nuevo, algo que, finalmente, valga la pena de ser dicho. ¿De qué manera, entonces, garantizar, en una clase de filosofía con niños, otros momentos que el de la conversación, propiciando distintas oportunidades de expresión, de pensamiento, de problematización?

  • English

    Deleuze and Guattari affirm in a Thousand Plateaus that children's questions are mis-understood if they are not comprehended as question-machines (Mil Platôs, 1997, p. 42). Question-machines are understood as questions that uncoil in problems and that pursue a fundamental question that is not resolved and that remains throughout all answers. What can we do with the question-machines that children make? Do we answer them? Do we use them to proliferate more questions in philosophical dialogues? How can we use group dialogues to generate other possibilities of thinking? Should we drive students to a solitary space, as suggested by Deleuze´s example of the professor of the Abecedaire in the letter “p”, instead of just promoting other dialogues? One who knows and speaks too much impedes thought instead of promoting it because many times continuous speaking, without pauses, without interruptions, without the silences that summon something new, prevent something that in the end is worth saying.

    How can we guarantee then, in a philosophy class with children, moments other than just conversations; moments that promote different opportunities of expression, of thought, of problematizing?

  • português

    Deleuze e Guattari afirmam em Mil Platôs que “as perguntas das crianças são mal compreendidas enquanto não se enxerga nelas perguntas-máquinas” (Mil Platôs, 1997, p. 42). Por perguntas-máquinas entende-se, aí, perguntas que se desenrolam em problemas e perseguem uma pergunta fundamental, que não se satisfaz e perdura através de todas as respostas. O que fazer com as perguntas-máquinas que as crianças fazem? Respondê-las? Fazê-las proliferar através de diálogos filosóficos? Como, porém, sair dos diálogos em grupo para experimentar outras possibilidades do pensar? Seria o caso de conduzir os estudantes a um pouco de solidão (como sugere Deleuze na letra “p” como professor do Abecedário), ao invés de promover apenas diálogos? Quem sabe a fala em demasia acabe por impedir o pensamento, ao invés de promovê-lo, já que muitas vezes segue-se falando, sem pausas, sem interrupções, sem o silêncio que convoca algo novo, algo que, enfim, valha à pena ser dito. Como, portanto, garantir, em uma aula de filosofia com crianças, momentos outros que não somente o da conversação, propiciando distintas oportunidades de expressão, de pensamento, de problematização?


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus