Ivete Simionatto, Carolina Rodrigues Costa
Uma das questões necessárias para que as correlações de força sejam alteradas e a classe trabalhadora possa ganhar a hegemonia, tornando-se dirigente, é buscar a compreensão de como os dominantes dominam, suas ideologias, formas de ação e criação de consensos, entre outros. O presente artigo, feito através de pesquisa documental, tem por objetivo analisar como os interesses das camadas da classe dominante são organizados e representados no âmbito do Parlamento brasileiro na defesa de seus interesses particulares. Estudar a forma como os grupos hegemônicos estão organizados é, pois, imperioso para explicar as relações sociais entre classes e camadas de classe na disputa pela hegemonia. Para tal, recupera-se o legado gramsciano como perspectiva analítica, evidenciando que a realidade, mais do que nunca, necessita da teoria social crítica para ser desvendada em todas as suas contradições, como é o caso do objeto de estudo deste artigo: a Bancada Ruralista Brasileira.
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