Brasil
O presente artigo tem como objeto de análise o processo de privatização da terra no espaço agrário brasileiro. Para tanto, buscou-se analisar: o virulento processo de expansão e domínio do capital sobre o território e sobre os ecossistemas locais; a violência estrutural como um traço inato do modo de produção capitalista, que produz e reproduz um estado permanente de indigência, pauperismo, lumpenização e de marginalização social. Como procedimentos metodológicos foram utilizadas as pesquisas bibliográfica e documental. A partir dos dados sistematizados, foi possível observar que o processo de privatização da terra no Brasil se insere no contexto mais amplo de acumulação de capital, produzindo impactos perversos, entre eles, a mercantilização da biodiversidade e a expropriação territorial de populações locais.
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