Analisar as transformações no feminismo brasileiro, nos últimos trinta anos é o objetivo central deste artigo que resultou de um estudo teórico-crítico acerca de três categorias que concebem o feminismo como movimento social na dinâmica da luta de classes, quais sejam: a noção de autonomia, a questão do financiamento e a construção da representatividade coletiva, compreendidas como uma unidade dialética do processo de organização do sujeito feminista no contexto de neoliberalismo. Com o estudo, conclui-se que o feminismo brasileiro tem inúmeros desafios políticos no campo da democracia interna, da representatividade política e da agenda de mobilização, no sentido de se constituir como um sujeito coletivo total ao reconhecer e fortalecer as diversas formas de organizações das mulheres em seu confronto com o patriarcado, racismo e capitalismo.
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