Viseu (São José), Portugal
No desporto, a obtenção da excelência é um dos principais objetivos de muitos atletas sendo que apenas uma pequena parte efetivamente consegue alcançar e manter níveis de verdadeira excecionalidade (Gagné, 2007). Esta singularidade, por seu turno tem sido tema central de pesquisa constatando-se que, na atualidade o tema da excelência desportiva ainda carece de muitas questões por responder nomeadamente: como se define excelência? Que fatores efetivamente estão subjacentes ao desenvolvimento da excelência? Como se processa o desenvolvimento da excelência ao longo do tempo? Deste modo, nas últimas décadas as evidencias neste campo de estudo tem sugerido uma variedade modelos teóricos conceptuais (teorias sobre a sobredotação, sabedoria e a expertise) e linhas de pesquisa que procuram esclarecer este fenómeno. Consequentemente, estes contributos tem evidenciado e seguido um tendência monodisciplinar, centrada exclusivamente nas perspetivas genetista ou ambientalista como explicação deste fenómeno (Philips, Davis, Renshaw, & Portus, 2010). Pese embora, mais recentemente, diversos autores têm vindo a argumentar que os desempenhos de excelência são uma consequência da interação bem-sucedida entre os fatores de ordem genética e ambiental do indivíduo (Baker & Horton, 2004; Côté, Lidor, & Hackfort, 2009) refutando, assim, a necessidade de uma perspetiva mais holística para a compreensão deste fenómeno. Apesar destas evidências, particularmente no âmbito da orientação, constatamos ser ainda escassas as pesquisa realizadas.Objetivo: Deste modo o objetivo deste estudo é o de compreender as representações que treinadores de elite têm acerca da excelência na orientação.
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