O objetivo deste ensaio é analisar a relação entre as estratégias de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) com os valores culturais e as práticas institucionais locais na busca pela competitividade. Correntes teóricas como organização industrial (PORTER, 1980), baseadas em recursos (BARNEY, 1991) e capacidades dinâmicas (TEECE; PISANO e SHUEN, 1997), possuem distintas explicações para as organizações tornarem-se competitivas. A legitimidade cultural local trabalha com a perspectiva de que as práticas estratégicas são socialmente construídas e precisam estar legitimadas pelos stakeholderes locais. Dada a natureza deste trabalho, apresentamos uma discussão teórica amparada nas teorias: institucional (DIMAGGIO e POWELL, 1983), do agente (EMIRBAYER e MISCHE, 1998) e cultural (SMIRCICH, 1983). Suas conclusões enfatizam que as PMEs poderiam desenvolver estratégias baseadas na legitimidade cultural local como meio adicional de alcançar competitividade frente a grandes empresas. Indicam-se ainda pesquisas que possam suprir as lacunas do campo.
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