Brasil
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O objetivo desse artigo é apresentar uma análise em relação aos cursos superiores tecnológicos como um diferencial para ajudar o Brasil a expandir a educação superior e melhorar o índice de jovens matriculados no 3º grau entre 18 e 24 anos. Para tanto, utilizou-se como referencial o surgimento da educação superior tecnológica no Brasil, os avanços dessa modalidade em função dos anos e as mudanças de marco legal, o crescimento por meio da iniciativa privada além do recente crescimento dos cursos na iniciativa pública por meio da criação dos Institutos Federais da Ensino Superior – IFES. O trabalho foi concebido como uma pesquisa exploratória e descritiva de caráter qualitativo e quantitativo. Com relação à coleta e análise dos dados foram utilizados dados do Censo da Educação Superior, provenientes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, dados dos Institutos Federais de Educação Superior por meio do Ministério da Educação e Cultura – MEC, além de relatórios de duas instituições privadas de ensino superior de Belo Horizonte, a respeito da expansão dos cursos de graduação tecnológica. A análise dos dados apresenta a aceitação dos cursos no mercado, o crescimento e a expansão deles em função dos anos, tanto na esfera privada como na esfera pública federal, e o importante papel que poderá ser desempenhado por eles para a expansão da educação superior no Brasil, sobretudo entre os jovens entre 18 e 24 anos, por ser configurarem como: cursos de menor duração, ocasionando resultados rápidos; implementação econômica; mensalidades acessíveis na esfera privada; e focados em áreas que carecem de maior desenvolvimento no país, formando profissionais especializados aptos a atuarem no mercado de trabalho. Todos esses resultados apresentam que os investimentos nessa modalidade poderão significar um avanço ímpar tanto no progresso do ensino superior como do país.
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