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Uma análise das representações dos afrodescendentes nas propagandas de jornais paulistas

    1. [1] Universidade Nove de Julho

      Universidade Nove de Julho

      Brasil

    2. [2] Doutoranda em Administração pela Universidade Nove de Julho-UNINOVE
    3. [3] Centro Universitário das Faculdades Metropolitas Unidas FMU/SP
    4. [4] Mestranda em Administração pela Universidade Nove de Julho-UNINOVE, SãoPaulo/SP/Brasil. Email: paulamcampanario@gmail.com
  • Localización: Revista Pretexto, ISSN-e 1984-6983, Vol. 15, Nº. 1 (janeiro/março), 2014, págs. 62-85
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • A preocupação com a sub-representação do afrodescendente verificada no marketing e em outras manifestações da mídia gera reflexões sociais e acadêmicas. Esta categoria de personagens é presença invariável em papeis subalternos em peças, novelas, filmes e mensagens de propaganda. Tal evidência aponta para estigmas, estereótipos negativos e a transmissão de ideologia racista, explícita ou implícita. No entanto, a literatura, liderada pelo modelo de evolução de Clark (1969) aponta para uma mudança cronológica no tratamento dos afrodescendentes na propaganda e em outras mídias. O objetivo desta pesquisa é analisar o modelo cronológico de representações dos afrodescendentes em propagandas de mídia impressa no Brasil que identifica quatro fases: não reconhecimento, ridicularização, regulamentação e respeito. Esta perspectiva nunca foi aplicada ao caso brasileiro, o que é feito agora. O material de pesquisa é constituído da propaganda veiculada nos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo (Estadão), ambos de grande circulação durante três décadas.  Para este tipo de pesquisa as atitudes sociais, em permanente evolução em função de pressões socioeconômicas dos seus principais atores, resultam na aceitação e no respeito às minorias, o que vai se refletir na classificação cronológica proposta. A apreciação crítica dos dados segue a análise de conteúdo de Kassarjian (1976). Os resultados apontam para a inadequação parcial do modelo de Clark ao universo abordado pela pesquisa para o caso brasileiro onde persiste uma eternização do não reconhecimento dos afrodescendentes na mídia impressa.


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