O artigo estudou o caso da parceria efetuada pela Nokia do Brasil Tecnologia Ltda (NOKIA) e a Gradiente Eletrônica S/A (GRADIENTE). Segundo Yin (2001), o estudo de caso é indicado quando se examinam eventos, mas não se possui controle sobre o seu comportamento. Para desenvolver o artigo, foi utilizado o modelo concebido por Bruno e Vasconcelos (1999), que visa analisar alianças estratégicas praticadas pelas empresas. Também foram verificados artigos acadêmicos, base de dados eletrônica, pesquisa bibliográfica e informações jornalísticas. No estudo, foi analisada a estratégia utilizada na concepção, implementação e gestão da parceria que, nas suas primeira e terceira etapas, constituiu-se numa aliança sem participação acionária para transferência de tecnologia e produtos da Nokia para Gradiente. Na segunda etapa, foi criada uma joint venture entre as duas empresa, denominada NGI (NOKIA GRADIENTE INDUSTRIAL), para atuar no segmento de telefonia celular. Com a parceria, a Nokia conquistou a liderança de mercado e a Gradiente fechou o maior acordo comercial deste segmento no Brasil, na época, com a venda de sua parte na NGI para a Nokia. Para expandir seus mercados, a Nokia implementou alianças em vários continentes. Por sua vez, a Gradiente costuma realizar parcerias visando produzir bens com tecnologia transferida.
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