Brasil
O trabalho, dentro do campo das finanças comportamentais, teve como objetivo investigar a atitude gerencial em relação ao risco, no âmbito de um grupo de empresas algodoeiras localizadas na região central do Estado do Ceará. A pesquisa qualitativa e exploratória examinou a atitude de gestores quanto ao risco, por meio de um questionário fechado e entrevistas não-estruturadas. Influências psicológicas se evidenciaram de algumas formas: os gestores pesquisados associaram risco a resultados negativos, relativos a eventos, não aplicando a abordagem financeira, em especial a consideração da variância nas medidas de probabilidade de risco; entenderam que informações adicionais seriam irrelevantes no que se refere à mitigação da incerteza e do risco associado à decisão de investimento. A pesquisa revelou que estariam propensos a ignorar tanto dados estatísticos quanto oportunidades promissoras; a partir dessas decisões, interpretam o risco de maneira determinista e, assim, negligenciam decisões que possam se firmar como oportunidades futuras.
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