Brasil
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Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre os principais condicionantes da instalação de níveis de base fluviais. Em função da grande importância dessa entidade geomorfológica, o assunto tem sido tratado desde os primórdios da humanidade de maneiras extremamente diversas, de acordo com o olhar das áreas do conhecimento interessadas pelo tema. Apesar de toda essa importância, trabalhos de síntese sobre a causa dos níveis de base ou a dinâmica de sua instalação são raros na literatura. Na tentativa de diminuir esta lacuna, foram aqui consideradas tanto sínteses presentes em livros-texto, quanto estudos de caso realizados em várias partes do globo terrestre. Os relatos foram agrupados em três categorias básicas: eustasia e isostasia; falhas e basculamentos e demais condicionantes (dobras, soleiras geomórficas, interferências antrópicas, etc). Ao final é possível perceber que boa parte dos níveis de base são atribuídos à atuação de fenômenos tectônicos classicamente considerados como transformadores da paisagem. Entretanto, muitos deles estabelecem também uma relação íntima com processos neotectônicos, reconhecidos e investigados apenas mais recentemente pelas geociências.
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