O preconceito tem provocado a estigmatização de homossexuais a partir dos comportamentos sexuais, mas também a sua organização polÃtica. Este movimento polÃtico-cultural tem conseguido a inclusão de alguns direitos civis na jurisprudência de vários paises, que vinham sendo negados a partir da orientação sexual. Neste estudo, procura-se entender como se articulam os discursos oriundos do movimento homossexual a respeito da conjugalidade e da realização pessoal. Observa-se que a aspirações dos militantes não consideram necessariamente uma revolução nos modos de constituição familiar. No Brasil, os/as heterossexuais não precisam mais registrar seus relacionamentos para merecerem a proteção da lei; os/as homossexuais reivindicam os mesmos direitos. Estas reivindicações não parecem fundamentadas apenas na necessidade de legalizar suas relações, mas de conquistar a isonomia de direitos com os/as heterossexuais.
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