Dafne Oliveira Carlos de Morais, Natália Queiroz da Silva Oliveira, Elnivan Moreira de Souza
Discussões em âmbito global embasadas na influência do homem no meio ambiente cresceram em nível de alcance, visibilidade e importância, passando a estabelecer nomenclaturas, documentos e eventos oficializados. Esses debates passam a ter mais importância no contexto das organizações, refletidos a partir de pressões diversas. Este ensaio teórico adotou como objetivo convergir considerações entre práticas de sustentabilidade ambiental e suas influências na nova formatação institucional das organizações sob a lente da Teoria Institucional. Nota-se que muitas das práticas de sustentabilidade ambiental realizadas pelas organizações são resultado de pressões do governo, da sociedade e da concorrência, que se convertem em forças isomórficas, quais sejam: o isomorfismo coercitivo, normativo e mimético. Dessa forma, empresas acabam por aderir às práticas de sustentabilidade ambiental movidas pela racionalidade coletiva. Propõe-se um framework buscando facilitar o entendimento e incitar novas discussões sobre triangulações conceituais envolvendo a influência de práticas de sustentabilidade ambiental na nova formatação institucional das organizações, o papel das variáveis ambientais e a análise causal dos fenômenos. Sugere-se agenda de pesquisa.
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