Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


João Paulo Borges Coelho, João Albasini and the worlding of Mozambican literature

    1. [1] Stockholm University

      Stockholm University

      Suecia

  • Localización: 1616: Anuario de la Sociedad Española de Literatura General y Comparada, ISSN 0210-7287, Nº 3, 2013 (Ejemplar dedicado a: Globalizando la literatura en portugués), págs. 91-106
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • João Paulo Borges Coelho, João Albasini y La Mundialización de la Literatura Mozambiqueña
    • João Paulo Borges Coelho, João Albasini e a Globalização da Literatura Moçambicana
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En O Olho de Hertzog, situado la posguerra de la Primera guerra mundial, el escritor Mozambiqueño João Paulo Borges Coelho presenta un panorama cosmopolita del África colonial del sudeste. "Mozambique" surge aquí no principalmente como un espacio portugués colonial, sino como un sitio de múltiples enredos entre intereses: transnacional y local, europeo y africano, sudafricano y Mozambiqueño, británico y alemán, colonial y proto-nacionalista. De tal modo, y de manera diferente de la literatura anterior Mozambiqueña, la O Olho de Hertzog realiza un acto complejo de mundialización que excede el espacio colonial / nacional de Mozambique, pero se opone a la síntesis. Este cosmopolitanism puede ser leído expresivo de las relaciones estiradas y las jerarquías constitutivas de sociedad colonial así como, por implicación, de globalización contemporánea. El índice más importante de cosmopolitanismo crítico es el titulado "Dos mundos " de Marques Lourenço, incorporado en el carácter central João Albasini, el activista legendario mestiço y el fundador del diario proto-nacionalista Brado Africano (1918-1974). Albasini actúa como Virgilio en el descenso del protagonista Hans Mahrenholz en el infierno colonial de Mozambique. No lo menos por citando los editoriales del-Albasini documental material y la tienda firma a Marques Lourenço - Coelho problematises las divisiones de la ciudad colonial, sostenida por la capital internacional, y proporciona un contraste agudo para la narrativa dominante de otra manera "europea" de novela, que gira alrededor de una intriga fabulosa de diamante y blanca sudafricana.

    • português

      Em O Olho de Hertzog, situado no pós-guerra em 1919, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho apresenta um panorama cosmopolita da África austral e oriental nos tempos coloniais. «Moçambique» manifesta-se aqui não tanto como uma colónia portuguesa, mas sim como um sítio ondemúltiplos e divergentes interesses se entrelaçam: locais e transnacionais, europeus e africanos, sul-africanos e moçambicanos, britânicos e alemães, coloniais e proto-nacionais. Deste modo, e de uma forma que distingue o romance no quadro da literatura moçambicana, O Olho de Hertzog alcança um tipo de «worlding» que vai além do espaço colonial/nacional de Moçambique, sem no entanto admitir uma síntese. Este cosmopolitismo poderá ser lido como uma expressão das relações complexas e das hierarquias inerentes à sociedade colonial, e também (implicitamente) da globalização contemporânea. A mais importante concretização dum tal cosmopolitismo crítico é a figura dos «doismundos» de Lourenço Marques, incorporada na personagem central de João Albasini, o lendário ativista mestiço e fundador de O Brado Africano, um jornal proto-nacionalista (1918-1974). Albasini funciona como um Virgílio tutelar para a descida do protoganista Hans Mahrenholz ao inferno colonial de Lourenço Marques. Em especial, por citar material documentário –desde editoriais deAlbasini a anúncios em Lourenço Marques– Coelho problematiza as divisões da cidade colonial, sustentadas pelo capital internacional, e fornece um contraste agudo à narrativa «europeia» –que tem a ver com um diamante famoso e intrigas sul-africanas– que domina o romance.

    • English

      In O Olho de Hertzog (2010), set in the immediate aftermath of the First World War, the Mozambican writer João Paulo Borges Coelho presents a cosmopolitan panorama of colonial south-eastern Africa. «Mozambique» emerges here not primarily as a Portuguese colonial space but as a site of multipleentanglements between interests: transnational and local, European and African, South African and Mozambican, British and German, colonial and proto-nationalist. In such a way, and differently from previous Mozambican literature, O Olho de Hertzog performs a complex act of worlding that exceeds the bounded colonial/ national space of Mozambique, but resists synthesis. This cosmopolitanism can be read expressive of the strained relations and constitutive hierarchies ofcolonial society as well as, by implication, of contemporary globalisation. The most important index of such a critical cosmopolitanism is the trope of the «two worlds» of Lourenço Marques, embodied in the central character João Albasini, legendary mestiço activist and founder of the proto-nationalist journal O Brado Africano (1918-1974). Albasini functions as a Virgil for the protagonist Hans Mahrenholz’s descent into the colonial inferno of Mozambique. Not least byciting documentary material –Albasini’s editorials and shop signs in Lourenço Marques– Coelho problematises the divisions of the colonial city, sustained by international capital, and provides a sharp contrast to the otherwise dominant «European» narrative of novel, which revolves around a fabled diamond and white South African intrigue.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno