Rafael Silva Soares, Jorge Luiz Lima da Silva, Mariana Ribeiro Lopes, Rebecca Ferreira Moreno, Jonathan Henrique Anjos de Almeida, Vinícius Rodrigues de Souza
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) representa grave problema de saúde pública no Brasil, pela elevada prevalência e pela acentuada parcela de hipertensos não diagnosticada, ou não tratada de forma adequada, ou ainda pelo alto índice de abandono ao tratamento. O estudo objetivou verificar quais os fatores de risco para a HAS que os profissionais militares da área de enfermagem identificam em seu estilo de vida; classificar os níveis pressóricos dos profissionais. A pesquisa desenvolveu-se através do método quantitativo, embasou-se no tipo de pesquisa descritiva. Participaram do estudo 40 profissionais militares da área de enfermagem, sendo 62,5% mulheres e 37,5% homens. Em relação à idade, 80% estavam abaixo de 40 anos e 20% estavam acima desta idade. Quanto à cor da pele, 52,5% consideraram-se de etnia negra e 47,5% brancos. 31 sujeitos apresentavam pelo menos um parente hipertenso. Foram identificados os seguintes fatores de risco para a HAS: uso de contraceptivos hormonais (8%), tabagismo (7%), etilismo (2%), sedentarismo (21%), estresse (25%), consumo excessivo de sal (11%), obesidade (8%) e dieta hipercalórica e hiperprotéica (18%). A classificação da pressão arterial dos sujeitos revelou que 70% demonstraram valores pressóricos considerados normais ou ótimo, 12,5% valores considerados limítrofes e 17,5% comprovaram HAS. Os dados demonstram um estilo de vida perigoso, que além de contribuir para a incidência de HAS pode estar ligado a inúmeras doenças cardiovasculares como, por exemplo, o infarto agudo do miocárdio e o AVE. O estudo denota a necessidade de mudanças no estilo de vida dos profissionais, pois os fatores de risco associados aos níveis pressóricos podem contribuir para o aparecimento de HAS na população estudada.
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