Bianca Pereira de Jesus, Luis Henrique Ferreira dos Reis, Idael Emiliano Gomes Silva, Danilo Lima Carreiro, Laura Tatiany Mineiro Coutinho, Luciana Caldeira de Paula Ricardo, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima Martins, Wagner Luiz Mineiro Coutinho
Este estudo teve por objetivo determinar a prevalência do nível de atividade física entre bombeiros militares e sua relação com condições demográficas, socioeconômicas, de saúde e ocupacionais. Trata-se de um estudo transversal analítico no qual se utilizaram para coleta de dados os questionários: International Physical Activity Questionnaire, Maslach Burnout Inventory, WHOQOL-Bref, Critério de Classificação Econômica Brasil e Questionário demográfico-socioeconômico, condições de saúde e laborais. Identificou-se que 7,4% (n=15) dos bombeiros foram classificados como sedentários; 15,3% (n=31) como irregularmente ativo A; 7,0% (n=14) como irregularmente ativo B; 20,3% (n=41) como ativo e 50,0% (n=101) como muito ativo. Através de regressão logística múltipla registrou-se maior chance de baixo nível de atividade física entre bombeiros com baixa percepção do nível de qualidade de vida no domínio físico quando comparados aos bombeiros com alta percepção do nível de qualidade de vida neste domínio (OR: 2,06; IC95%: 1,10-3,86; p=0,023) e entre bombeiros que relataram ter posse de outro emprego quando comparados àqueles que afirmaram exercer apenas a atividade laboral militar (OR: 2,14; IC95%: 1,02-5,32; p=0,049). A prevalência de inatividade física esteve presente em aproximadamente um terço dos bombeiros sendo que, o baixo nível de atividade física relacionou-se à baixa percepção do nível de qualidade de vida no domínio físico e ao fato do bombeiro ter posse de outro emprego.
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