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Resumen de Límites a la autonomía indígena en la Amazonia colombiana

François Correa Rubio

  • español

    En las últimas tres décadas, la imagen del Estado sobre la Amazonia se ha transformado.

    De considerarla como una región que solo producía gastos al erario público, las prospecciones minero-energéticas demuestran la presencia de recursos ávidamente demandados por el mercado mundial que aclimatará la política de reprimarización de la economía y la privatización de los procesos extractivos, en manos de empresas transnacionales, amparado en la propiedad estatal del subsuelo y en el de interés nacional con respecto a sus bienes. Paradójicamente, durante el mismo periodo, las normas nacionalese internacionales han reconocido la autonomía de los indígenas, como un derecho fundamental, que promovió su reorganización, bajo una entidad panétnica, con vínculos nacionales e internacionales, que participa de escenarios de concertación política con el Estado, en defensa de sus derechos colectivos, articulándolos con reivindicaciones populares regionales. Aunque la autonomía no se restringe al control territorial, como siempre ocurre con las economías de enclave, su oneroso impacto se descargará sobre el territorio y sus pobladores, que en la Amazonia incluye más del 60 % de los grupos indígenas del país. Este artículo introduce la tensión sobre las expectativas y el reciente impacto de las políticas de intervención del Estado en la Amazonia y el proceso de reorganización del movimiento indígena.

  • português

    Nas últimas três décadas, a imagem do Estado sobre a Amazônia transformou-se.

    De considerá-la como uma região que só produzia gastos às finanças públicas, as prospecções de mineração e de energia demonstram a presença de recursos avidamente demandados pelo mercado mundial que aclimatará a política de reprimarização da economia e da privatização dos processos extrativos, em mãos de empresas transnacionais, amparado na propriedade estatal do subsolo e no interesse nacional com relação a seus bens. Paradoxalmente, durante o mesmo período, as normas nacionais e internacionais reconheceram a autonomia dos indígenas, como um direito fundamental, que promoveu sua reorganização, sob uma entidade pan-étnica, com vínculos nacionais e internacionais, que participa de cenários de negociação política com o Estado, em defesa de seus direitos coletivos, articulando-se com reivindicações populares regionais. Ainda que a autonomia não se restrinja ao controle territorial, como sempre ocorre com as economias de enclave, seu oneroso impacto será descarregado sobre o território e sobre sua população, que na Amazônia inclui mais de 60% dos grupos indígenas do país. Este artigo introduz a tensão sobre as expectativas e o recente impacto das políticas de intervenção do Estado na Amazônia e no processo de reorganização do movimento indígena.

  • English

    In the last three decades, the state’s view of Amazonia has been transformed. While it was once viewed as a region that only resulted in expenses to the public treasury, mineral and energy prospecting have revealed the presence of resources eagerly demanded by the world market that will acclimate the policy of reprimarization of the economy and the privatization of extractive processes in the hands of transnational companies based on state ownership of the subsoil and the national interest in its goods. Paradoxically, during the same period, recognizing autonomy as a fundamental right of indigenous peoples has become a national and international norm that promoted their reorganization into a panethnic entity with national and international links that consults with the state politically in defense of its members’ collective rights to connect them with regional popular demands.

    Although autonomy is not restricted to territorial control, as always occurs with enclave economies, its onerous impact will fall on the territory and its residents, which in Amazonia includes more than 60% of the country’s indigenous groups. This article discusses the tension behind their expectations, the recent impact of policies governing intervention by the state in Amazonia, and the process of reorganizing the indigenous movement.


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