Brasil
Visando à exploração dos benefícios advindos da internacionalização e compreendendo a escolha do modo de entrada no território estrangeiro como uma decisão estratégica, muitas empresas optam por constituir redes de cooperação empresarial na forma de consórcios de exportação. Observando a tendência mundial de formação de redes e partindo do ponto de vista apresentado pela literatura de que esta ação se trata de uma estratégia eficiente e eficaz, questiona-se se no Brasil os consórcios estão sendo utilizados como uma ferramenta estratégica para a obtenção de inovações. Nessa via, o presente artigo, de natureza quantitativa, propõe-se a investigar, no contexto brasileiro, a correlação entre as atividades do consórcio e a aquisição de inovações a partir de levantamentos realizados com empresas de diferentes consórcios e setores da economia. As análises foram realizadas por meio do Software SPSS17, sendo verificado o coeficiente de Correlação de Pearson nas relações entre consórcio de exportação e inovações tecnológicas. Os resultados apontaram que há baixa correlação entre as duas variáveis, indicando que possivelmente os consórcios de exportação não são bem explorados como ferramentas estratégicas para a obtenção de inovações. Palavras-chave: Consórcio de exportação. Estratégia. Inovação tecnológica.
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