Brasil
El problema, objeto de esta investigación en intervención en Psicología de la Educación, se refiere a la experiencia de las mujeres de una comunidad de bajos ingresos en la ciudad de São Paulo en una cooperativa de costura y, el impacto de dicha experiencia en sus procesos identitarios. Durante un año fueron realizados encuentros semanales con las mujeres asociadas a la cooperativa en los cuales se discutieron temas (por ellas seleccionados) sobre sus experiencias en la cooperativa. Este estudio fenomenológico mostró que, además de problemas de mercado, falta de capacitación y, falta de recursos, todos ellos propios de la cooperativa, ésta cooperativa presenta una cuestión fundamental: las propias mujeres constituyeron su identidad en la subalternidad. Así, aunque ya no sean niñeras o empleadas del servicio doméstico, la construcción de una mayor autonomía personal parece la situación más difícil de superar para ellas.
This research work investigates the experiences of women from a low-income area in the city of Sao Paulo who work in a sewing co-operative, and how these experiences influence the process of identity-building. Over the course of one year, we carried out weekly meetings with members of the sewing co-operative in which we discussed topics suggested by them about their experiences in the co-operative. Throughout this phenomenological study, we were able to identify problems regarding the market place, professional training, funding, among others which affect the co-operative. However, we also identified in this particular co-operative a crucial issue: that its members have built their identities on the basis of their subalternity. Therefore, even though they no longer work as maids or baby-sitters, they still face serious obstacles in their quest to become more independent.
O problema investigado nesta pesquisa intervenção em Psicologia da Educação diz respeito à experiência de mulheres de uma comunidade de baixa renda da cidade de São Paulo em uma cooperativa de costura e a implicação desta experiência no processo identitário. Ao longo de um ano foram realizados encontros semanais com as cooperadas nos quais discutimos temas, escolhidos por elas, sobre suas experiências na cooperativa. Durante este estudo fenomenológico foi possível perceber que, juntamente com os problemas de mercado, de capacitação profissional, de falta de recursos, entre outros que envolvem a cooperativa, há, nesta cooperativa em particular, uma outra questão fundamental: essas mulheres constituíram sua identidade na subalternidade. Assim, apesar de não serem mais babás ou empregadas domésticas, constituir-se como pessoas mais autônomas aparece como o grande impasse vivido por elas.
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