En este artículo se estudian los procesos de subjetivacion generados por los discursos y las prácticas de una política de protección del consumidor. De una pesquisa realizada en los PROCONs de Porto Alegre, se trató específicamente de investigar los lugares sociales, expresados por esa política, que están disponibles para los sujetos en su calidad de ciudadanos y consumidores. Se realizaron entrevistas con los coordinadores, colaboradores y compañeros de trabajo, y el análisis de documentos de la institución. Los resultados mostraron el énfasis en la fragilidad de los consumidores y un enfoque en las actividades educativas a ellos a los proveedores. Discutimos, para más allá de la noción de vulnerabilidad, las posibilidades de trabajar con el consumidor en busca de su emancipación, lo que podría dar lugar a otra postura ciudadana.
This article examines the processes of subjectivation engendered by the discourses and practices of a consumer protection policy. A research conducted in the PROCONs of Porto Alegre, aimed specifically to understand the social places, expressed by this policy, that are available for the subjects as citizen and consumer. Interviews were conducted with coordinators, coworkers and partners of the institution and analysis of its documents were performed. Data was analyzed using discourse analysis. The results showed the emphasis on the fragility of consumers and the focus on educational activities for them and for the traders. Discussion points to the possibilities of working for the consumer looking for their empowerment, which could lead to another posture as citizens, overcoming the notion of vulnerability.
Este artigo analisa os processos de subjetivação engendrados pelos discursos e práticas de uma política de defesa do consumidor. A partir de uma pesquisa exploratória realizada nos PROCONs situados na cidade de Porto Alegre, buscamos aqui compreender os lugares sociais, expressos por essa política, que são disponibilizados para os sujeitos na sua condição de consumidor e cidadão. Foram conduzidas entrevistas com coordenadores, colaboradores e parceiros do órgão, e coletados seus documentos de orientação e divulgação. Os dados foram analisados utilizando análise do discurso. Os resultados mostraram o acento na fragilidade dos consumidores e a aposta em ações educativas desses e dos fornecedores. Discutimos, transcendendo a noção de vulnerabilidade, as possibilidades do trabalho em prol da defesa do consumidor buscando seu empoderamento, que poderia levar a outra posição cidadã.
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