Procura-se discutir, neste artigo, a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas redes regulares de ensino, considerando os avanços e impasses diante da capacitação dos profissionais da área, especialmente no que se refere à avaliação. Para tanto, investigam-se as finalidades da avaliação e como esta vem sendo aplicada nas práticas educacionais das redes regulares de ensino. Observa-se que, apesar do progresso na redução das desigualdades, ainda permanecem substanciais diferenças entre os seres humanos que vivenciam o ensino e a aprendizagem nas escolas e que esse fato tem repercussões nos processos avaliativos. Além disso, pôde-se constatar que os conceitos e procedimentos metodológicos, tradicionalmente utilizados para inserir alunos com algum tipo de necessidade especial nas redes regulares, mostram-se inadequados para estes e, tampouco, ajudam os professores a perceberem a relevância da inclusão. As conclusões do artigo apontam para o fato de que a inclusão costuma ser marcada pela descontinuidade, em virtude da tentativa de equilíbrio e harmonização das relações pedagógicas entre os diferentes atores que se envolvem nesse processo, o que resulta em uma valorização centrada sobre as capacidades produtivas e reprodutivas que lhes são socialmente atribuídos e que definem um comportamento-aprendizagem esperados.Palavras-chave: Inclusão. Avaliação. Amparo legal. Deveres. Direitos.
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