O mercado fonográfico evangélico no Brasil cresce cada vez mais e, paradoxalmente, é alimentado pelas igrejas evangélicas, mas fica cada vez mais autônomo destas em relação à produção e distribuição de seus produtos. Dentro dessa lógica, o mercado se vale de líderes religiosos já conhecidos pelas igrejas, como também pode produzir seus próprios líderes; em outras palavras, pode criar também os seus próprios sacerdotes, que, por sua vez, são legitimados pelo consumo leigo. Neste artigo nos propomos analisar, de forma abrangente, um novo formato de dominação sacerdotal desenvolvido pelo mercado fonográfico, cujo modelo comparamos com o tipo puro de Max Weber. Além deste, nos valemos das contribuições teóricas de Bourdieu, principalmente no tocante a sua interpretação da Sociologia weberianada Religião
The gospel music industry in Brazil is constantly growing. Although promoted by evangelical churches, the industry becomes increasingly autonomous in relation both to its producers and distributors. Under these conditions, the market not only makes use of religious leaders known by the churches, but is also capable of producing its own leaders, or, so to say, its own “priests”, who in turn are legitimated through the process of consumption. This article analyses a new format of sacerdotal domination developed by music industry which then is related to Max Weber’s concept of pure type. Furthermore, the essay makes use ofBourdieu’s interpretation of Weber’s sociology of religion
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