Apontamentos teóricos sobre Literatura de Viagens

• Autores: Paula Cristina Ribeiro da Rocha Cunha
• Localización: Caracol, ISSN-e 2317-9651, ISSN 2178-1702, Nº. 3, 2013, págs. 152-173
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Theoretical notes on Travel Literature
  • Apuntes teóricos sobre Literatura de Viajes
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• Resumen
  • español

    La literatura de viejes es un género que agrega tipologías textuales distintas, lo que la hace un género de frontera. El artículo se dedica a caracterizar teoricamente el género, teniendo en cuenta la complejidad de su naturaleza.

  • English

    Travel literature is a genre that combines different textual typologies and discusses the epistemological separation between ficiton and reality. These aspect make it a kind of border genre. To characterize travel literature is to think about the nature and complexity of the literary phenomenon which uses language as an intermediary between literature and reality and questions the capacity language has to represent reality. Because it is a genre in which the traveler, who is also the narrator, approaches a foreign culture, travel literature abounds with literary images of the other. Thus it is a fertile ground for studies that analyze the way a culture sees the ohter and the way discursive speech perpetuates stereotypes.

  • português

    A literatura de viagens é um gênero que agrega tipologias textuais diversificadas, o que faz dela um gênero de fronteira, também pela circunstância de problematizar a separação epistemológica entre ficção e realidade. Caracterizar teoricamente o gênero viático é pensar na natureza e complexidade do fenômeno literário que, utilizando como intermediário a linguagem, coloca sempre a questão da capacidade mimética da linguagem, isto é, a capacidade da linguagem de representar a realidade. Por se tratar de um gênero em que, frequentemente, o narrador-viajante aborda uma cultura estrangeira, a literatura de viagens é rica em imagens literárias do outro civilizacional, tornando-se, por isso, um terreno fértil para os estudos imagológicos, que analisam a forma como dada cultura percepciona a outra e como as ordens discursivas servem à perpetuação de estereótipos.