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Reflexões fenomenológicas sobre a experiência de estágio e supervisão clínica em um serviço de psicologia aplicada universitário

  • Autores: Roberto Novaes de Sá, Oditon Azevedo Junior, Thais Lethier Leite
  • Localización: Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, ISSN-e 1809-6867, Vol. 16, Nº. 2, 2010, págs. 135-140
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Reflexiones fenomenológicas sobre la experiencia de la formación y supervisión clínica en un spa de la universidad
    • Phenomenological reflections on the experience of training and clinical supervision in an applied psychology service within an university
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El presente estudio propone una reflexión sobre las dificultades específicas de la formación clínica por la perspectiva fenomenológica-existencial. Observamos que, en el ámbito de la pasantía en psicología clínica con perspectiva fenomenológico- existencial, surgen algunas dificultades debido a la inadecuación de la apoyatura de representaciones teóricas recientemente adquiridas en el curso y el tipo de actitud comprensiva que se nos invita a ejercitar. Es como si la actitud natural de la vida cotidiana de objetivar y cristalizar los sentidos de la existencia y de las experiencias de sufrimiento obtuviera, con las representaciones teóricas, un refuerzo, dificultando aún más la actitud fenomenológica de suspensión. Existe la suposición de que el lugar del psicoterapeuta sólo puede ser legitimado a partir de un conocimiento positivo acerca de la vida psíquica y, en consecuencia, por la aprehensión de técnicas eficaces de intervención. La experiencia como estudiante y supervisor de pasantía en psicología clínica con mirada fenomenológico-existencial del curso de psicología de la Universidad Federal Fluminense, muestra que esos momentos de impasse, donde se instala una “crisis” de paradigmas teóricos y de identidades profesionales, son esenciales para una redefinición del lugar de las teorías y técnicas psicológicas en las prácticas de atención clínica a la luz de una comprensión propiamente fenomenológica de la existencia.

    • English

      This work proposes a reflection on the specific difficulties of clinical training for the existential-phenomenological perspective. We observed that in the training curriculum in clinical psychology in existential-phenomenological perspective, some difficulties arise due to the inadequacy of the theoretical baggage of newly acquired representations in the course and the kind of comprehensive approach that we are asked to exercise. It is as if the natural attitude of everyday objectifies and crystallizes the meaning of existence and experience of suffering, gaining a reinforcement with the theoretical representations, further blurring the phenomenological attitude of suspension. There is the assumption that the place of psychotherapyst can only be legitimized from a positive knowledge about mental life and, consequently, the attainment of effective techniques for intervention. The experience as students and supervisor training in clinical psychology in addressing the existential-phenomenological psychology course of Fluminense Federal University, shows that these moments of impasse, which installs a “crisis” of theoretical paradigms and professional identities are essential for a redefinition of the role of psychological theories and techniques in the practices of clinical care in the light of a proper understanding of the phenomenological existence.

    • português

      O presente trabalho propõe uma reflexão acerca de dificuldades específicas da formação clínica pela perspectiva fenomenológico-existencial. Observamos que, no âmbito do estágio curricular em psicologia clínica na perspectiva fenomenológico- existencial, algumas dificuldades emergem devido à inadequação da bagagem de representações teóricas recém adquiridas no curso e o tipo de atitude compreensiva que somos convidados a exercitar. É como se a atitude natural cotidiana de objetivar e cristalizar os sentidos da existência e das experiências de sofrimento ganhasse, com as representações teóricas, um reforço, dificultando ainda mais a atitude fenomenológica de suspensão. Há a suposição de que o lugar do psicoterapeuta apenas pode ser legitimado a partir de um saber positivo sobre a vida psíquica e, consequentemente, pela detenção de técnicas eficazes de intervenção. A experiência como alunos e supervisor de estágio em psicologia clínica na abordagem fenomenológico- existencial do curso de psicologia da Universidade Federal Fluminense, indica que esses momentos de impasse, em que se instala uma “crise” de paradigmas teóricos e identidades profissionais, são essenciais para um redimensionamento do lugar das teorias e técnicas psicológicas nas práticas de cuidado clínico sob a luz de uma compreensão propriamente fenomenológica da existência.


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