César Augusto Soares da Costa, Carlos Frederico Bernardo Loureiro
The essay discusses the relationship between interdisciplinarity and environmental education (EE) criticism in the light of epistemic issues from the perspective of historical and dialectical materialism, which is organized in three stages: in the introduction, we recommend the setting of environmental discussion in the face of the contemporary debate, and its theoretical formulations proposed to scale the EE from the critical, historical and complex knowledge. In the second, we situate in the light of historical and dialectical materialism conceptual and methodological bases of environmental education and its links with interdisciplinarity. In the third and last, we point out which epistemological implications of the historical and dialectical materialist method can give the interdisciplinary and critical EE. One must consider the historical and ontological components of human intervention in the environment, leaving the critical environmental processes to reflect on the dynamics of the relationship between society and nature, which without this dimension, make simplified environmental debate, fragmented and depoliticized by the negation of materiality contained in social relations.
O ensaio discute a relação entre interdisciplinaridade e Educação Ambiental (EA) crítica à luz das questões epistêmicas sob o foco do materialismo histórico-dialético, o qual está organizado em três momentos: na introdução, indicamos o cenário da discussão ambiental em face do debate contemporâneo, e suas formulações teóricas que propõem dimensionar a EA a partir do conhecimento crítico, histórico e complexo. No segundo, situamos, à luz do materialismo histórico-dialético, as bases conceituais e metodológicas da educação ambiental e seus vínculos com a interdisciplinaridade. No terceiro e último, apontamos quais implicações epistemológicas o método materialista histórico-dialético pode conferir à interdisciplinaridade e à EA crítica. É preciso considerar os componentes ontológicos e históricos de intervenção humana no ambiente, cabendo aos processos de EA crítica refletirem sobre a dinâmica da relação sociedade-natureza, os quais, sem esta dimensão, tornam o debate ambiental simplificado, fragmentado e despolitizado pela negação da materialidade contida nas relações sociais.
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