Brasil
This work aims to discuss poems by Manoel de Barros in the light of the positivism moral supremacy myth - and the poems used here are three: "Seis ou treze coisas que eu aprendi sozinho", "Retrato quase apagado em que se pode ver perfeitamente nada", in the book O guardador de águas and "Uma didática da invenção", in O livro das ignarãças. The author's poetic texts go in the opposite direction to the overvaluation of science, reason and effectiveness, own of Western thought, putting thus poetry, dreams, imagination, daydreaming, affection as important aspects of our life. To reflect on and to support this reflection, some studies by theorists such as Gaston Bachelard, Gilbert Durand, Octavio Paz and Basarab Nicolescu were selected.
Este trabalho tem por objetivo discutir alguns poemas do escritor matogrossense Manoel de Barros sob a luz do mito da supremacia moral do positivismo - e os poemas aqui utilizados são três: "Seis ou treze coisas que eu aprendi sozinho", "Retrato quase apagado em que se pode ver perfeitamente nada" e "Uma didática da invenção", os dois primeiros pertencentes ao livros O guardador de águas e o segundo, a O livro das ignarãças. Os textos poéticos do autor vão no sentido contrário ao da supervalorização da ciência, da razão e da efetividade, própria do pensamento ocidental, colocando, dessa forma, a poesia, os sonhos, a imaginação, o devaneio, a afetividade como aspectos também importantes de nossa vida. Para refletir sobre e para embasar tal reflexão, foram selecionados alguns estudos de teóricos como Gaston Bachelard, Gilbert Durand, Octavio Paz e Basarab Nicolescu.
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