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Resumen de Patriarcado e capitalismo: uma relação simbiótica

Terezinha Martins dos Santos Souza

  • Este artigo discute a forma como o patriarcado, de existência muito anterior ao capitalismo, assumiu, ao longo da história, várias facetas, brindando a essa opressão uma aparência de indestrutibilidade. Desde o século XIX, diversas mulheres têm travado a luta pela participação política como uma das formas de combate ao patriarcado. A forma que a divisão sexual do trabalho assume a partir das sociedades industriais, implica em mudanças na estrutura familiar, em direção à família nuclear. Com o revolucionar do capitalismo, que se apoia na hierarquia patriarcal, as funções de reprodução social (vida privada) se tornam função exclusiva das mulheres, ao passo que as tarefas da produção da vida (vida pública) se tornam função dos homens. Ocorre a separação entre o local do trabalho e a casa. Pela simbiose capital-patriarcado, expulsam-se as mulheres do mercado de trabalho no século XIX. No entanto, no final do mesmo século, a força de trabalho das mulheres passa a ser exigida pelo capital. Fomenta-se, então, uma nova realidade social para as mulheres, em que se propicia o surgimento de reivindicações e lutas pela sua emancipação política. Objetiva-se analisar a relação entre capitalismo e patriarcado, bem como das estratégias e lutas pensadas para combatê-los, de forma que não se hipostasie a opressão, mas que também não a menospreze, usando o método materialista histórico-dialético para pensar as complexas relações entre exploração de classe e dominação/opressão de sexo/gênero.


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