Trata-se de um estudo acerca dos novos métodos de organização do trabalho em um contexto de globalização econômica, e suas incidências na precarização do trabalhador no setor de telemarketing em Imperatriz (MA). O processo de reestruturação produtiva provocou a diminuição da classe operária fabril e o desmembramento dos espaços de produção. Esta tendência se mostra expressiva no aumento do precariado no setor de serviços. As terceirizações das empresas de telecomunicações e o avanço da telemática viabilizaram o crescimento dos chamados call centers que trazem em seus protocolos uma acentuada precarização, tendo como consequências: rotatividade de emprego, sobrecarga de trabalho e ritmo acelerado, cobrança, e autocontrole na qualidade dos serviços. Bem como, captura a subjetividade desse trabalhador à lógica do capital; no que toca ao envolvimento e capacidades cognitivas desse trabalhador, a fim de resolver os problemas, como se seus fossem negociar, e organizar sua equipe. Diante disso foram realizadas entrevistas com teleoperadores, nas quais se averiguou que tal precariedade permeia o cotidiano de trabalho de tais trabalhadores.
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