Moacyr Salles Ramos, Inez Terezinha Stampa
O artigo analisa a função das políticas sociais de educação profissional no contexto do atual processo de recomposição capitalista, desencadeado pela crise estrutural do capitalismo contemporâneo. Apresentamos como as transformações técnicas e políticas no “mundo do trabalho” têm redefinido a pedagogia das políticas de formação dos trabalhadores, buscando educar a visão de mundo desses sujeitos acerca das expressões da questão social. Para tanto, a oferta de vagas em educação profissional tem sido democratizada, mas com precarização dos processos formativos. A principal função é internalizar nos trabalhadores a ideia de que todos têm as mesmas condições de estudo, logo, de acesso e permanência no mercado de trabalho, sendo o insucesso resultante de incompetência individual. Para exemplificar essa pedagogia, apresentamos o PRONATEC, que se desenvolve por mecanismos de inclusão excludente.
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