Ramiro Délio Borges de Meneses
Unconditional hospitality is not only exposure to the coming of that coming, which is welcomed. It will be a hospitality that gives what she has, what has not as its own. Thus, it is hospitality as impossible. Does the impossible and is not only impossible, as an invitation to do what is impossible. Therefore, the absolute hospitality requires that I open in "chez moi" and that gives me not only abroad, but also the absolute Other, unknown, anonymous, and I give place, that lets you come, come and let have a place in the place that offers you, without asking reciprocity, not even your name. The law of unconditional hospitality commands unconditionally, without power over the visitor arrives or absolute. This form of hospitality, Derrida means of hospitality for visitors, as opposed to normative or conditional hospitality, which follows the logic of the call. Hospitality is deconstruction and deconstruction is hospitality.
A hospitalidade incondicional não é senão exposição à vinda daquele que vem, que é acolhido. Será uma hospitalidade que dá aquilo que não tem, aquilo que não possui como próprio. Assim, é uma hospitalidade como impossível. Faz o impossível e é, não apenas impossível, como um convite a fazer aquilo que é impossível. Logo, a hospitalidade absoluta exige que me abra em “chez moi” (em minha casa) e que me dê não só ao estrangeiro, como também ao Outro absoluto, desconhecido, anónimo, e que eu lhe dê lugar, que o deixe vir, que o deixe chegar e ter um lugar no lugar, que lhe ofereça, sem lhe pedir reciprocidade, nem mesmo o seu nome. A lei da hospitalidade incondicional manda acolher incondicionalmente, ou seja, sem poder sobre o visitante ou o absoluto que chega. A esta forma de hospitalidade, Derrida designa a de visitação, contraposta à hospitalidade condicional ou normativa, a que obedece à lógica do convite. A hospitalidade é desconstrução e a desconstrução é hospitalidade.
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