l texto analiza el tema del retorno de Rusia a la condición de gran potencia mundial. Ese proceso, como se intenta demostrar, es anterior a la ascensión de Putin a la política nacional como presidente, en el año 2000, y se presentó como una contraposición a la inserción por el sesgo pro-occidental, también llamada de internacionalismo liberal, observada en el inicio de la década de 1990, que se caracterizaba por la tentativa de aproximarse de los Estados Unidos y por la retracción de la actividad política rusa en practicamente todos los espacios geopolíticos alrededor del mundo. En el nuevo abordaje, observable por lo menos desde el 1996, durante el gobierno de Boris Yeltsin, Rusia se ve como un centro de poder en un orden global cada vez más multipolar, y cultiva el adensamiento de los vínculos políticos, económicos y aun sociales con otros países, ocupando espacios centrales, sobre todo con los integrantes del grupo BRICS, y desempeñando papeles promissórios en esa nueva configuración de poder, al mismo tiempo en el que busca equilibrar la balanza en relación a los centros tradicionales de poder en el mundo occidental, especialmente los EUA. Esa reorientación, sin embargo, ocurrió no debido a una abrupta mudanza de poder en el escenario global o en la distribución del poder entre las grandes potencias, sino ha respondido a un descontentamiento coyuntural en el plan doméstico que amenazaba la propia permanencia de Yeltsin en el poder, y ese vector se mantiene, no obstante algunas alteraciones y ajustes coyunturales.
As per this article we will lean further to the return of the subject of Russia’s great status of power. Such process, as we source to present, predates the rise of Putin to national politics as becoming President, in the year of 2000, as he presented himself as a contraposition upon Pro-Western insertion bias, also called liberal internationalism, once noticed in the early 90´s, which was featured by the attempt of approaching United States and as per the contraction of Russian political activity in nearly all geopolitical positions around the world. Upon this new approach, noticeable at least since 1996, during the term of Boris Yeltsin, Russia has been seen as a power hub towards the global order as increasingly multipolar, not to mention the consolidation cherish of political, economic and even social ties with other countries as to source central stage roles, mainly with members of the BRICS group, and to perform promising roles upon such power settings, while seeking to balance the liaison between the mainstream centers of worldwide western force, specially USA. Such reconfiguration, on the other hand, it did not take place due to an abrupt modification of power on the global scenario nor in the distribution of power between the great forces, but rather to respond to a circumstantial dissatisfaction in the domestic field which threatened the very permanence of Yeltsin on power, and such vector has remained, notwithstanding of some circumstantial adjustments and modifications.
Neste texto nos debruçaremos sobre o tema do retorno da Rússia à condição de grande potência. Esse processo, como buscaremos apresentar, é anterior à ascensão de Putin à política nacional como presidente, no ano 2000, e se apresentou como uma contraposição à inserção sob viés pró-Ocidental, também chamada de internacionalismo liberal, observada no início da década de 1990, que se caracterizava pela tentativa de se aproximar dos Estados Unidos e pela retração da atividade política russa em praticamente todos os espaços geopolíticos ao redor do mundo. Na nova abordagem, observável pelo menos desde 1996, durante a presidência de Boris Yeltsin, a Rússia tem se visto como um centro de poder em uma ordem global cada vez mais multipolar, e tem cultivado o adensamento dos vínculos políticos, econômicos e mesmo sociais com outros países a ocupar espaços centrais, sobretudo com os integrantes do grupo BRICS, e a desempenhar papeis promissores nessa nova configuração de poder, ao mesmo tempo em que busca equilibrar a balança em relação aos centros tradicionais de poder no mundo ocidental, especialmente os EUA. Essa reorientação, no entanto, ocorreu não devido a uma abrupta mudança de poder no cenário global ou na distribuição de poder entre as grandes potências, mas, sim, respondeu a um descontentamento conjuntural no plano doméstico que ameaçava a própria permanência de Yeltsin no poder, e esse vetor tem-se mantido, não obstante algumas alterações e ajustes conjunturais.
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