Brasil
A partir de uma análise das estratégias narrativas e seus desdobramentos no filme Serras da Desordem (Andrea Tonacci, 2006), e apoiado nas considerações de Pasolini (―Cinema e poesia‖) e Deleuze (―As potências do falso‖) acerca da narrativa no cinema moderno, este trabalho propõe uma abordagem mais ampla das relações entre Cinema e História neste último.
Tomado o exemplo de Serras da Desordem como ilustração de cinema moderno, que desenvolve uma narrativa não orientada por um modelo de verdade e tampouco referenciada em um substrato historiográfico linear, propõe-se um viés histórico capaz de problematizar as imagens cinematográficas em sua imanência e os processos narrativos como pensamento historiográfico, mais propriamente em consonância com a perspectiva arqueológica de Foucault (―A arqueologia do saber‖).
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