Pretende-se fazer uma leitura do conto Hiato, da obra Tutameia, de Guimarães Rosa, partindo da noção de trauma em Freud e Lacan, enfatizando a sua impossibilidade de representação. Espera-se demonstrar que o trauma, nesse conto, faz parte de um projeto rosiano de depuração da escrita que envolve a letra, no sentido lacaniano de litoral.
This article aims at analyzing the tale Hiato, from the work Tutameia, by Guimarães Rosa, under Freud and Lacan’s notion of trauma, emphasizing its impossibility of representation. It is expected to show that the trauma, in the tale Hiato, is part of a Rosian Project of writing depuration which involves the letter, in the lacanian sense of coast.
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