A internacionalização, ancorada na ideia de competitividade numa economia mundial baseada no conhecimento é uma das forças motrizes das reformas do ensino superior na Europa. Numa altura de crise económica, a internacionalização torna-se fundamental para a angariação de alunos e promoção da instituição numa escala global. Para Portugal, o espaço ‘lusófono’ surge como um mercado preferencial, legitimado por racionais políticos, económicos e culturais que ligam a ideia de ‘lusofonia’ à educação. Neste artigo procuro analisar criticamente a forma como a imprensa portuguesa (comparando os semanários Expresso e Sol) reconstroem estes discursos sobre lusofonia e internacionalização.
Internationalization, anchored in the idea of competitiveness in a global knowledge-based economy is one of the driving forces of the higher education reforms in Europe. At a time of economic crisis, internationalization is fundamental to attracting students and promoting the institution on a global scale. For Portugal, the ‘Lusophone space’ emerges as a preferred market, legitimized by political, economic and cultural rationales linking the ideas of ‘lusophony’ and education. In this paper I critically examine how the Portuguese press (comparing the weekly newspapers ‘Expresso’ and ‘Sol’) reconstruct these discourses on lusophony and internationalization.
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