Este artículo tiene por objetivo comprender cómo la institución de la prisión puede, a través de su dinámica, experiencias y prácticas disciplinarias, trabajando con el fin de nivelar las diferencias subjetivas de los encarcelados por la asimilación de las normas de convivencia en términos de sumisión y obediencia a la cultura prisional. Dentro de la metodología utilizada, se realizó el levantamiento bibliográfico de obras que ayudasen en la construcción de esta discusión, donde autores como Foucault, Goffman, Thompson y Althusser orientan este trabajo. El fenómeno de la masificación subjetiva está presente en la medida en que la institución actúa para tratar de producir experiencias similares entre los encarcelados, convirtiéndolos en los vestigios de memoria y recuerdos. Así, la prisión como cualquier otro lugar de la memoria, conduce sus encarcelados de acuerdo con un conjunto de criterios establecidos para la transmisión de la disciplina y el control. De todos modos, el ambiente de la prisión, que actúa en la búsqueda de la normalización subjetiva está fundamentado en contradicciones y correlaciones de fuerzas que dan paso a la resistencia. Esto configura no sólo la preservación de la memoria del espacio instituído, sino también la producción de arreglos, o mejor, un modo de memoria en términos de posibles pliegues que requiere el poder de la institución.
This article aims to understand how the penitentiary institution can, through its dynamics, experiences and disciplinary practices, enable the balance of subjective differences from jailed people by the assimilation of living standards in terms of submission and obedience to the culture prison. As for the methodology used, the literature that aided the construction of this discussion and directed this work came from authors such as Foucault, Goffman, Thompson and Althusser directed such work. The phenomenon of “subjective massification” is present to the extent where institutions act in order to produce similar experiences in prison, turning them into traces of memories and souvenirs. Thus, the prison, like any other place of memory, conducts its incarcerated subjects according to a set of determinations established for the transmission of discipline and control. But the prison environment that acts in the pursuit of subjective standardization is based on contradictions and forces of correlations that also give way to resistance. Configuring, in that way, not only the preservation of the memory from that selected space, but also the production arrangements, or even better, a memory modality in terms of possible circumstances that require the power of the institution.
Este artigo tem como objetivo compreender como a instituição prisão consegue, por intermédio de suas dinâmicas, experiências e práticas disciplinares, funcionar de modo a provocar o nivelamento das diferenças subjetivas dos encarcerados pela assimilação das normas de convivência, em termos de submissão e obediência a cultura prisional. Como metodologia utilizada, realizou-se o levantamento bibliográfico de obras que auxiliassem na construção desta discussão, onde autores como Foucault, Goffman, Thompson e Althusser direcionaram o referido trabalho. O fenômeno da massificação subjetiva se faz presente na medida em que a instituição atua no sentido de tentar produzir semelhantes experiências nos encarcerados, transformando-as em vestígios de memórias e lembranças. Desse modo, a prisão, como qualquer outro lugar de memória, conduz seus encarcerados de acordo com um conjunto de determinações estabelecidas para a transmissão da disciplina e controle. Porém, o ambiente prisional que atua na busca da padronização subjetiva está fundamentado em contradições e de correlações de forças que dão espaço a resistência. Configurando, assim, não apenas a preservação da memória do espaço instituído, como também a produção de arranjos, ou melhor, uma modalidade de memória em termos de possíveis dobras que se impõe ao poder desta instituição.
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