Este artigo de enfoque regional debate novas abordagens ao modo como a gestão de destinos urbanos tem sido realizada por Organizações de Gestão de Destinos (OGD) num contexto operacional dinâmico. A ideia que subjaz a esta a pesquisa é a escassez da literatura sobre mudança na área da gestão de destinos, particularmente na atual era pós-austeridade. Numa altura em que as OGD são forçadas a repensar o seu modus operandi, a formação de parcerias com organizações que representam a rede do destino mais alargada e que têm interesse no desenvolvimento do destino, poderá ser o caminho a seguir. Este estudo qualitativo multifásico recorre a fontes de dados primários e secundários e envolve a análise de políticas, observação em grupo, entrevistas semiestruturadas com executivos e quadros superiores de organizações específicas. Os resultados comprovam que o envolvimento pró-ativo da rede mais alargada de gestão de destinos na economia do turismo é crucial para a sustentabilidade futura das OGD em Inglaterra. O foco incide em explorar oportunidades de aliança alternativas numa tentativa de preencher a lacuna de financiamento deixada pelo setor público. Com base nas limitações da evidência empírica sobre o tema até à data, os resultados deste estudo procuram lançar uma luz sobre alianças inter-organizacionais. Estas podem ter uma relevância prática para as OGD urbanas, direcionadas para os visitantes, que procuram adquirir financiamento adicional numa era pós-recessão.
This regional spotlight paper debates novel approaches to the way urban destination management is being undertaken by DMOs against a dynamic operational context. The rationale behind is the scarce literature on change in the domain of destination management, particularly in today’s post-austerity era. In times when DMOs are forced into revisiting their modus operandi, entering partnerships with organisations representing the wider destination network and having an interest in destination development, could be the way forward. This multi-phase qualitative study is drawing on both primary and secondary data sources and involved policy analysis, group observations, and semi-structured interviews with executive and other senior personnel of case-specific organisations. Findings provide evidence that the wider destination management network engaging proactively in developing the visitor economy is crucial to the future sustainability of DMOs across England. The focus is brought to exploring and exploiting alternative alliance opportunities in an attempt to fill in the funding gap left by the public. Building on the limited empirical evidence on the topic to date, outcomes of this study shed light on such cross-organisational alliances. The latter may be of practical relevance to visitor-oriented, urban DMOs seeking to acquire additional funding in post-recession times.
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