Introduction Patient’s will is a vector through which he/she claims his/her individual rights. The right to “denial” is a practical expression of freedom of choice, biological, psychological and social, altogether.
Objective: Critical reflection on patient’s will through a clinical case.Elderly woman, 74 years old, short-time widowhood, independent for daily life activities. Type 2 Diabetes Mellitus, retinopathy and neuropathy. Proposed left foot amputation due to extensive foot ulcer complicated by osteomyelitis, which the patient refuses.
The patient was flagged for domiciliary healthcare, provided by a team of integrated continuous domiciliary care healthcare professionals from Campanhã. The clinical set was complicated by the development and diagnosis of acute bacterial endocarditis.
The ECCI team, psychiatrist and public health practitioner intervened in an effort to involve the patient in a well-informed decision. Because of the patient’s persistent denial of orientation and care, and after confirming her mental suitability to make such a decision, her freedom of choice was respected.
DISCUSSION/Conclusion How far should we go in healthcare? Refusal of medical assistance, specifically by the elderly patient, might be a sign of vulnerability and requires specific orientation and customized intervention.
The ethical dilemma is paradoxical – the patient’s right to denial and the duty of healthcare professionals to accept it, which represent respect for ethical principle of autonomy, versus the principle of beneficence.
Introdução A vontade manifesta pelo doente é um vetor de afirmação dos seus direitos individuais. O direito à recusa é uma expressão concreta da liberdade biopsicossocial do doente.
Objetivo: Reflexão crítica do tema, através da partilha de um caso clínico.
Descrição do Caso Clínico Idosa, 74 anos, independente nas atividades da vida diária, vive só (viuvez recente). Diabetes mellitus tipo 2 com retinopatia e neuropatia. Proposta amputação do pé esquerdo por úlcera extensa com osteomielite, que recusou.
Orientada para a Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) de Campanhã. Quadro agravado com posterior diagnóstico de endocardite bacteriana. A equipa multidisciplinar da ECCI, Psiquiatria e Delegada de Saúde interviram para envolver a utente numa decisão informada. Pela recusa sistemática às propostas de orientação e tratamento, e tendo a sua capacidade de decisão sido considerada preservada, foi respeitado o seu direito fundamental de recusa.
Discussão/ Conclusão Até onde podemos ir? A recusa de assistência médica, particularmente no doente idoso, pode ser reflexo da sua vulnerabilidade individual, e carece de sinalização e intervenção personalizada. O dilema ético ambivalente e dual na perspetiva – o direito da utente em recusar e o dever dos profissionais de saúde em aceitar a recusa, respeitando o princípio ético da autonomia, versus o princípio da beneficência
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