Carlo Michelstaedter é um pensador do limite: limite entre a normalidade da tradição de pensamento que surge na modernidade e a anormalidade que surge com a tradição da filosofia existencialista do Séc. XX, que se recusa a conceber a consciência como puro resultado de uma relação com a coisa. Inaugurando um pensamento filosófico ímpar e de estilo radical, sua filosofia se presta a representar o modo de vida real de uma família nobre judaica que vive na Europa Central, marcada pelo conflito e pela dor da ausência de uma terra própria, uma pátria. Nesse artigo são narrados os sofrimentos e as concepções advindas dessa situação pelo próprio autor.
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