Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Discutindo a lógica da autoprodução de moradias

Priscilla Nogueira

  • español

    El artículo presenta la dinámica de la autoproducción de viviendas, típicas de barrios periféricos de grandes metrópolis. En esas áreas, vive una variada y compleja clase media, fruto de sensibles cambios en curso en la economía brasileña. A pesar de que siempre hayan construido y reformado sus viviendas con pocos recursos, los autoproductores se excluyen de la construcción formal y del contexto social para el que arquitectos usualmente trabajan. Sin dinero en efectivo, pero con crédito aprobado, adquieren más bienes de consumo que antes, mas continúan al margen de las mejores oportunidades de educación y servicios y tienen poco o ningún conocimiento constructivo. Tradicionalmente, arquitectos son autores y edificios son productos acabados, una lógica que no condice con las necesidades de los autoproductores. El trabajo de los Arquitectos de la Familia, desarrollado en Belo Horizonte, entre 2008 y 2010, demostró que es posible aproximar arquitectos de autoproductores populares.

    Al mismo tiempo, a pesar de haber avanzado con relación a la práctica usual, la experiencia reveló que el proceso constructivo permaneció dividido entre proyecto, construcción y uso. Los trabajadores manuales permanecieron al margen del proceso, solamente obedeciendo a decisiones previas. Continúan operando como se estuviesen en obras formales, cuyo objetivo es el lucro, en situaciones donde el objetivo es el uso.

    Este artículo discute y cuestiona si es posible imaginar esquemas de trabajo que de hecho integren arquitectos, usuarios y trabajadores de la construcción en la autoproducción de viviendas.

  • português

    O artigo apresenta a dinâmica da autoprodução de moradias, típicas de bairros periféricos de grandes metrópoles. Nessas áreas, vive uma variada e complexa classe média, fruto de sensíveis mudanças em curso na economia brasileira. Apesar de sempre terem construído e reformado suas moradias com poucos recursos, os autoprodutores são excluídos da construção formal e do contexto social para o qual arquitetos usualmente trabalham. Sem dinheiro vivo, mas com crédito aprovado, adquirem mais bens de consumo do que antes, mas continuam à margem das melhores oportunidades de educação e serviços e têm pouco ou nenhum conhecimento construtivo. Tradicionalmente, arquitetos são autores e edifícios são produtos acabados, uma lógica que não condiz com as necessidades dos autoprodutores. O trabalho dos Arquitetos da Família, desenvolvido em Belo Horizonte, entre 2008 e 2010, demonstrou que é possível aproximar arquitetos de autoprodutores populares. Ao mesmo tempo, apesar de ter avançado em relação à prática usual, a experiência revelou que o processo construtivo permaneceu dividido entre projeto, construção e uso. Os trabalhadores manuais permaneceram à margem do processo, apenas obedecendo a decisões prévias. Continuam operando como se estivessem em canteiros formais, cujo objetivo é o lucro, em situações onde o objetivo é o uso. Este artigo discute e questiona se é possível imaginar esquemas de trabalho que de fato integrem arquitetos, usuários e trabalhadores da construção na autoprodução de moradias


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus