O presente artigo é uma construção interpretativa sobre como a inclusão do ensino de geografia no currículo escolar brasileiro se deu num contexto singular, o da formação do Estado Imperial durante o século XIX. A descrição e análise de particularidades históricas corroboram para a coerência de algumas proposições teóricas acerca da formação do território brasileiro, especificamente àquelas que assinalam as peculiaridades dos Estados territoriais, de passado colonial. Assim, àquilo que parece ser apenas uma descrição ou análise biográfica e biobibliográfica de uma personalidade do passado torna-se elemento de reflexão para a compreensão do verdadeiro sentido depositado no ensino de Geografia no contexto do Brasil Oitocentista.
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