Brasil
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Galls are morphological changes caused by endoparasites on plants, mainly related to insects. Several hypotheses have been proposed to explain the patterns of gall richness. In this study, we tested the harsh environment hypothesis, which suggests higher galling richness in xeric habitats when compared to mesic habitats. In addition, we describe the richness of gall induced-insects on their host plants in a transition Cerrado-Caatinga, Brazil. Sampling was performed along of five trajectory of an “imaginary line,” traveled at a natural walking pace over the course of one hour in each of the three adjacent habitats (cerrado, dry forest and riparian forest). We found 98 different morphospecies of galling insects on 70 plant species belonging to 20 families. Gall richness was higher in the xeric habitats (cerrado and dry forest) when compared to mesic habitat (riparian forest). Gall richness differed significantly among the gall-inducing taxa; most galls morphospecies were induced by the Diptera (Cecidomyiidae). In general, richness of all gall-inducing taxa was higher in the xeric habitats than in the mesic habitat. The highest gall richness was found on leaves of the host plants of the riparian forest and cerrado, while the stem represented the organ most attacked in the dry forest. Although there is lower availability of sites for oviposition by female galling in the dry forest during the dry season, we found higher gall richness in this environment when compared to riparian forest. In this way, confirming the harsh environment hypothesis despite the absence of leaves. Likely, there was high gall irradiation on organ exposed continuously to gall attack during ecological time in dry forest. However, further studies are needed to clarify the forces related to differential gall performance among habitats, particularly in threatened Cerrado-Caatinga transition.K
Galhas são modificações morfológicas provocadas por endoparasitas, principalmente insetos, em tecidos vegetais. Várias hipóteses têm sido propostas para explicar os padrões observados para a riqueza de galhas. Nesse cenário, testou-se a hipótese do estresse ambiental, que prediz que a riqueza de galhas é maior em habitats xéricos quando comparados a habitats mésicos, além de descrever a riqueza de galhas induzidas por insetos sobre suas plantas hospedeiras em habitats de transição Cerrado-Caatinga. A amostragem de galhas e plantas hospedeiras foi realizada por meio de caminhadas ao longo de cinco transectos, com duração de uma hora cada, em cada um dos três habitats adjacentes (cerrado, mata ciliar e mata seca). Foram observadas 98 morfoespécies de galhas sobre 70 espécies de plantas (20 famílias). A riqueza de galhas foi maior em habitats xéricos (cerrado e mata seca) quando comparados ao habitat mésico (mata ciliar). Foi verificada uma variação significativa quanto à riqueza de galhas em função do táxon indutor, ocorrendo uma maior riqueza de galhas formadas por insetos da ordem Diptera (família Cecidomyiidae). No geral, todos os táxons indutores de galhas apresentaram maior riqueza em habitats xéricos do que no habitat mésico. A folha foi o órgão vegetal mais atacado na mata ciliar e no cerrado, enquanto o caule foi o órgão mais atacado na mata seca. Apesar de existir menor disponibilidade de sítios para oviposição por galhadores na mata seca durante o período seco, foi encontrada maior riqueza de galhas nesse ambiente, quando comparado à mata ciliar, corroborando, portanto, a hipótese do estresse ambiental. Possivelmente, na mata seca existiu forte pressão evolutiva de galhadores sobre órgãos continuamente expostos durante o tempo ecológico. Entretanto, ressalta-se a necessidade de estudos mais amplos sobre os mecanismos responsáveis pela performance diferencial de galhadores em regiões de transição, particularmente entre o Cerrado e a Caatinga.
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