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Resumen de Historical Writing, Historical Thinking and Historical Consciousness in the Middle Ages

Hans-Werner Goetz

  • português

    O artigo tenta dar uma visão geral sobre alguns aspectos importantes e abordagens recentes do pensamento e da escrita históricos na alta Idade Média. Baseado no reconhecimento de que a historiografia não é apenas a narração dos fatos, mas reflete os conceitos e percepções do autor, é antes de tudo um reflexo do conceito de história do autor e uma expressão de sua consciência histórica. Sob estas premissas, o artigo examina (1) o significado medieval de história, (2) a relevância do passado, e (3) a função de recordar o passado. Ênfase é colocada sobre uma análise do que "passado" realmente significava para os escritores medievais. Não havia clara fronteira entre "passado" e "presente", sendo ambos não só fortemente relacionados uns aos outros, mas tendo o passado também de grande importância para o presente. Assim, por um lado, havia um enorme interesse na história e uma profunda confiança de que a história poderia (e deveria) ser interpretada, porque era a revelação divina. A consciência histórica medieval era completamente orientada para o passado (como modelo), que, contudo, era percebido e medido por padrões modernos: o interesse medieval no passado estava enraizado no presente e era inspirado por interesses e intenções atuais: historiografia era uma "busca" do passado para o presente. Assim, cronologicamente, o passado era claramente incorporado em uma seqüência temporal, e era considerado importante para se referir às origens remotas ou mesmo míticas de certo sujeito histórico, enquanto que, em seu conteúdo, o passado adquiriu o caráter de uma "edificação atemporal" e foi usado (e abusado) para fins do presente. O resultado foi uma constante "presença do passado" e, mais ainda, uma "atualidade do passado". Esta não é uma contradição: a referência ao passado para fins atuais só foi possível porque o passado havia adquirido um caráter de respeito e legitimador, não menos com o propósito de criticar o presente – e crônicas foram escritas muitas vezes em momentos de crise

  • English

    The article tries to give an overview over some prominent aspects and recent approaches on historical thinking and writing in the early and high Middle Ages. Being based on the recognition that historiography is not just narration of facts, but reflects the author’s concepts and perceptions, it is first of all a mirror of the author’s concept of history and expression of his historical consciousness. Under these premises, the article examines (1) the medieval meaning of history, (2) the relevance of the past, and (3) the function of remembering the past. Particular emphasis is laid on an analysis of what „past“ actually meant for medieval writers. There was no clear „border-line“ between „past“ and „present“, both being not only strongly related to each other, but the past had also a strong relevance for the present. Thus, on the one hand, there was an enormous interest in history and a deep trust that history could be (and should be) interpreted, because it was divine revelation. The medieval historical consciousness was completely orientated towards the past (as a model), which, however, was perceived and measured by modern standards: the medieval interest in the past was rooted in the present and inspired by current interests and intentions: historiography was a “search” for the past for the sake of the present. Thus, chronologically, the past was clearly embedded in a sequence of time, and it was considered to be important to refer to the remote or even mythical origins of one’s historical subject, whereas, by its contents, the past acquired the character of a „timeless edification“ and was used (and abused) for present purposes. The result was a constant “presence of the past” and, even more, a “topicality of the past”. This is not a contradiction: a reference to the past for present purposes was only possible because the past had acquired a respected and legitimizing character, not least for the purpose of criticising the present – and chronicles were often enough written in times of crisis.


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