Introdução: O uso de drogas é um importante problema de saúde pública no mundo. Estima-se que 185 milhões de pessoas acima de quinze anos já consumiram drogas ilícitas, ou seja, 4,75% da população mundial, e o Brasil está dentro dessa perigosa média. Portanto, tendo em vista a carência de pesquisas e a importância do tema, este trabalho visa compreender como se dá o acolhimento dos usuários de álcool e drogas por profissionais dos serviços de urgência e emergência de quatro hospitais do Distrito Federal. Objetivo: Compreender como se dá o acolhimento dos usuários de álcool e drogas por profissionais dos serviços de urgência e emergência de quatro hospitais do Distrito Federal.Método: estudo descritivo, transversal sobre o atendimento de usuários de álcool e drogas em unidades de urgência e emergência do DF. Foi realizado, por meio de questionários, entrevistas a servidores dos Hospitais Regionais da Asa Norte, Taguatinga, Sobradinho e Santa Maria, todos da Secretaria de Saúde do DF. Lançaram-se os dados no programa Epi Info 6.04d.Resultados: Amostra consta de 527 participantes. Técnicos de enfermagem foram a profissão predominante, seguida por médicos. Grande parte dos entrevistados (84%) afirmou encontrar dificuldades em acolher UD, principalmente pela falta de estrutura e de profissionais. Menos de 20% da amostra já realizaram treinamentos para este tipo de atendimento, porém mais da metade destes os considera insuficiente, evidenciando relação entre falta de preparo e dificuldade apontada. 63% dos profissionais afirmaram que há discriminação na abordagem ao UD. Dos encaminhamentos dados, predominou liberação para domicílio. Conclusões: constatou-se discriminação no atendimento de UD, desconhecimento do programa de atenção ao usuário de drogas criado pelo Ministério da Saúde. Palavras-Chave: álcool, drogas, redução de danos, acolhimento.
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