Marlene Escher Boger, André Luiz Lopes Sampaio, Carlos Augusto Costa Pires de Oliveira
Introdução: O teste das Emissões Otoacústicas tem tido destaque pela possibilidade de detectar precocemente alterações cocleares advindas da exposição ao ruído, não identificadas pela audiometria tonal. Objetivo: Avaliar as emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção em trabalhadores normo-ouvintes expostos ao ruído ocupacional. Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado em indústrias metalúrgicas do Distrito Federal, nas quais avaliou-se, por meio das Emissões Otoacústicas por Produto de Distorção trabalhadores de ambos os sexos, com idades entre 18 e 35 anos, limiares de audibilidade igual ou inferior a 25 dBNA, sem alterações auditivas. Resultados: Foram encontradas alterações significantes nas emissões otoacústicas em ambas as orelhas. Na amplitude e na relação sinal/ruído observou-se que quanto mais alta é a frequência menores são as médias encontradas nas emissões otoacústicas. A frequência com piores registros é a de 6 KHz. Conclusão: As emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção em trabalhadores normo-ouvintes revelam alterações cocleares capazes de detectar precocemente o surgimento da lesão nas células ciliadas externas.
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