Socorro, Portugal
A viagem, em situação de desterro forçado, proporciona imagens de representações identitárias, pessoais e colectivas, que a literatura vem transmitindo ao longo da sua história. No presente ensaio, invocam-se modelos que, na chamada “literatura ocidental”, vêm de Homero e Ovídio e, na portuguesa, são actualizados por, entre outros, Luís de Camões, Filinto Elíseo e Almeida Garrett; um estudo de caso dá-nos a ver o recurso ao motivo da tempestade na escrita do exílio, na obra do romântico Alexandre Herculano.
Travel, in exile forced situation, provides images of identity, personal and collective representations, that literature has transmitted throughout its history. In this essay, we refer to models that in the so-called “Western Literature” comes from Homer and Ovid, and that in the Portuguese one are updated by, among others, Luís de Camões, Filinto Elíseo e Almeida Garrett; a case study shows us the use of the topic of storm in exile writing, in the romantic Alexandre Herculano work.
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