Vivianne Correia dos Santos Moraes, João Romário Gomes da Silva, Fábio Luiz Fully Teixeira, Bruno Correia Ulisses Sobreira, Juçara Gonçalves Lima Bedim, Marcus Lima Bedim
De acordo com o modelo geométrico desenvolvido pelo New York Obesity Research Center (NYORC), o corpo humano é assemelhado a um cilindro, cuja altura e comprimento são proporcionais. Destacam se, assim, os perímetros braquial, da cintura, do quadril, da coxa e da panturrilha como marcadores antropométricos de risco para doenças cardiovasculares. O objetivo foi descrever o valor preditivo da correlação entre as circunferências corporais e marcadores antropométricos de risco para doenças cardiovasculares. Trata-se de estudo transversal comparativo de abordagem quantitativa e qualitativa, realizado com 60 (sessenta) pacientes, cardiopatas ou não, durante atendimento nos ambulatórios do Hospital São José Avaí (HSJA), em Itaperuna/RJ. A organização amostral ocorreu em dois grupos: o dos cardiopatas (G1) e o dos não cardiopatas (G2). Foram elaboradas tabelas descritivas, utilizando-se frequência, média e desvio padrão. Na análise das frequências, o teste quiquadrado de Pearson preditivo, o nível de significância estatística foi fixado em p < 0,05. A média geral de idade foi de 47 (± 13,34) anos. G1 exibiu médias superiores a G2, no que tange aos valores antropométricos, ao IMC e às médias das circunferências corporais. O coeficiente de correlação de Pearson demonstrou correlação fortemente significativa entre os índices de circunferência e altura/volume (V=π.(C/2π)2.H), demonstrado através de matrizes quadradas. As circunferências da cintura e do quadril (ρ = 0,998 e ρ = 0,999) apresentaram proporções semelhantes nos dois grupos. O valor preditivo das circunferências corporais para doenças cardiovasculares é necessário tanto para a prevenção quanto para o tratamento das cardiopatias.
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