Alba Jean Batista Viana, Eduardo Sérgio Soares Sousa, Edinalva Neves Nascimento
Objetivo: analisar o acesso e a utilização das práticas de saúde prestada a 40 mulheres em situação de violência sexual em um serviço público de saúde de referência na Paraíba. Método: estudo documental descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado em um serviço público do Estado da Paraíba de referência para assistência às mulheres em situação de violência sexual. Resultados: em 39% dos casos a frequência maior das agressões predominou nas mulheres de classe social de baixa renda, entre 10 - 20 anos e 20% se encontravam grávidas no momento da agressão. As maiores vítimas foram mulheres negras (72%). O tipo de violência sexual mais empregado foi o estupro (59%). Além da demora em iniciar o atendimento e realizar exames, a profilaxia AIDS e anticoncepção de emergência, em 69% das notificações não foram registradas. Conclusão: Estes aspectos revelam o racismo e as precárias condições de saúde das mulheres negras, sugerindo uma possível não valorização por parte dos profissionais, semelhante ao que ocorre em outros espaços sociais na nossa sociedade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados